06 de Maio de 2024 • 16:29
Vereadora de Guarujá nega as acusações de seu ex-assessor. / Facebook/Andressa Sales
Cássio Serra Sartori, promotor de justiça, denunciou a vereadora de Guarujá, Andressa Sales, e também seu ex-assessor, o "Gordão", por supostamente terem cobrado parte dos salários mensais de outro ex- assessor dela, o "Japão", para que ele continuasse com o cargo comissionado. A vereadora e o "Gordão" negaram as acusações. A justiça ainda não se pocicionou se aceita ou não a denúncia feita pelo promotor.
A denúncia esclarece que Japão e Gordão eram funcionários de Andressa durante todo o período de campanha. Ela foi eleita veradora de Guarujá por ter conquistado 1799 votos, em 2016, e numa reunião na casa dela, Japão e Gordão foram convidados à serem seus assessores parlamentares, desde que eles repassassem à ela cerca de R$3 mil mensais de seus vencimentos, o que teria sido aceito por ambos.
Quando chegou o 13º salário Japão foi cobrado por Gordão sobre os 3 mil reais, o que fez com que ele (Japão) não concordasse. Segundo ele "isso não tinha sido acordado na reunião na casa da vereadora", o que gerou um desgaste entre ela e ambos os ex-assessores.
No dia 5 de junho de 2017 Andressa exonerou Japão do cargo. Gordão, hoje, também não é mais seu funcionário.
A vereadora justificou a demissão de Japão dizendo que ele "quase não trabalhava" e que isso parece ser uma "retaliação dele em não aceitar a sua demissão ou algum outro político tentando prejudicá-la".
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